Do post da Aurora sobre a divina Misericordia entrei no site e fiz umas leituras... os dedos voltaram a ficar irrequietos e escrevi um artigo no meu blog, que vos deixo aqui...
No passado Domingo, o primeiro a seguir à Páscoa, a Igreja Católica celebrou o Domingo da Divina Misericórdia. Esta festa, para os crentes, surgiu de um pedido feito pelo próprio Jesus a santa Faustina.
"Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos seus pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não se desespere, mas antes se lance com confiança nos braços da Minha misericórdia, como uma criança no abraço da sua querida mãe."
Diário de Santa Faustina (1541)
Jesus revela-se-nos na sua grande glória, uma glória de amor, de alguém que serve de farol para orientar para Deus Pai, um Deus de amor, que vive do amor, pelo amor e para o amor. Este Deus de amor ama-te com todas as suas forças e quer que faças caminho neste mundo para aprenderes, por ti próprio, que só pelo amor podemos ser salvos. Jesus é a luz do mundo e quem o seguir não andará nas trevas porque aprenderá que o amor é o mais forte, o que não se corrompe nem morre, aprenderá que não há outros caminhos salviticos se não um caminho de entrega, de doação de nós mesmos, sem amarras ao que se chama de pecado. Este caminho pode muito facilmente ser confundido com a aniquilação do ser humano, numa ideia errada de que a igreja é contra tudo o que é considerado prazer, mas a igreja apenas nos chama a atenção para não nos tornarmos escravos de muita coisa que só nos dá um prazer momentâneo.
Mas Deus sabe que nós somos escravos, sabe que na nossa busca tentamo-nos agarrar a qualquer coisa que faça sentido. Facto que piora quando Deus não nos é fisicamente palpável. Deus está sempre connosco, todos os dias a todas as horas mas não se deixa ser palpável porque assim abraçariamos a salvação não porque conscientemente descobriamos ser o unico caminho para uma vida de sentido, mas sim por medo de um Deus presente que nos controlasse.
Assim a presença de Deus no mundo é muito discreta e misericordiosa, Ele vai actuando subtilmente na nossa vida sem forçar muito, inspira-nos para que procuremos a verdade, com o seu Espirito Santo. Vai actuando subtilmente no mundo sem o condenar, observa sem se vingar, espera uma espera activa a nossa chegada, o nosso advento. Jesus Cristo foi, para mim, o maior sinal de Deus. Jesus sendo ou não sendo o próprio Deus encarnado, será de certo o que mais revelou deste Deus que tanto nos ama, um Deus que afinal não é vingativo, um Deus que afinal é Pai e que nos ama como filhos, num amor incondicional.
O cristianismo é uma opção de vida que vê em Jesus o reflexo de Deus Pai, a imagem real de Deus. Quem o vê a Ele, vê a Deus Pai. Quem o seguir só poderá ter como destino o abraço de Deus Pai. Jesus é a imagem de Deus no mundo, o caminho modelo para que em cada ser humano possa surgir a Primavera do Espirito Santo. Deus espera-nos, não nos evita os invernos nem as primaveras, pois sabe que são essênciais a cada um para que, um dia, a verdadeira Primavera, a Primavera das primaveras possa desabrochar dentro de cada um.
Deus ama-te, Deus jamais te abandona, está sempre contigo, chora quando choras, ri contigo, caminha contigo. Hoje poderás não ver a sua presença e achares que estás sozinho, mas hás-de deixar a primavera entrar dentro de ti e aí uma sensação maravilhosa de consolo percorrer-te-á a alma e tudo ficará claro aos teus olhos.
Confia!
No passado Domingo, o primeiro a seguir à Páscoa, a Igreja Católica celebrou o Domingo da Divina Misericórdia. Esta festa, para os crentes, surgiu de um pedido feito pelo próprio Jesus a santa Faustina.
"Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos seus pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não se desespere, mas antes se lance com confiança nos braços da Minha misericórdia, como uma criança no abraço da sua querida mãe."
Diário de Santa Faustina (1541)
Jesus revela-se-nos na sua grande glória, uma glória de amor, de alguém que serve de farol para orientar para Deus Pai, um Deus de amor, que vive do amor, pelo amor e para o amor. Este Deus de amor ama-te com todas as suas forças e quer que faças caminho neste mundo para aprenderes, por ti próprio, que só pelo amor podemos ser salvos. Jesus é a luz do mundo e quem o seguir não andará nas trevas porque aprenderá que o amor é o mais forte, o que não se corrompe nem morre, aprenderá que não há outros caminhos salviticos se não um caminho de entrega, de doação de nós mesmos, sem amarras ao que se chama de pecado. Este caminho pode muito facilmente ser confundido com a aniquilação do ser humano, numa ideia errada de que a igreja é contra tudo o que é considerado prazer, mas a igreja apenas nos chama a atenção para não nos tornarmos escravos de muita coisa que só nos dá um prazer momentâneo.
Mas Deus sabe que nós somos escravos, sabe que na nossa busca tentamo-nos agarrar a qualquer coisa que faça sentido. Facto que piora quando Deus não nos é fisicamente palpável. Deus está sempre connosco, todos os dias a todas as horas mas não se deixa ser palpável porque assim abraçariamos a salvação não porque conscientemente descobriamos ser o unico caminho para uma vida de sentido, mas sim por medo de um Deus presente que nos controlasse.
Assim a presença de Deus no mundo é muito discreta e misericordiosa, Ele vai actuando subtilmente na nossa vida sem forçar muito, inspira-nos para que procuremos a verdade, com o seu Espirito Santo. Vai actuando subtilmente no mundo sem o condenar, observa sem se vingar, espera uma espera activa a nossa chegada, o nosso advento. Jesus Cristo foi, para mim, o maior sinal de Deus. Jesus sendo ou não sendo o próprio Deus encarnado, será de certo o que mais revelou deste Deus que tanto nos ama, um Deus que afinal não é vingativo, um Deus que afinal é Pai e que nos ama como filhos, num amor incondicional.
O cristianismo é uma opção de vida que vê em Jesus o reflexo de Deus Pai, a imagem real de Deus. Quem o vê a Ele, vê a Deus Pai. Quem o seguir só poderá ter como destino o abraço de Deus Pai. Jesus é a imagem de Deus no mundo, o caminho modelo para que em cada ser humano possa surgir a Primavera do Espirito Santo. Deus espera-nos, não nos evita os invernos nem as primaveras, pois sabe que são essênciais a cada um para que, um dia, a verdadeira Primavera, a Primavera das primaveras possa desabrochar dentro de cada um.
Deus ama-te, Deus jamais te abandona, está sempre contigo, chora quando choras, ri contigo, caminha contigo. Hoje poderás não ver a sua presença e achares que estás sozinho, mas hás-de deixar a primavera entrar dentro de ti e aí uma sensação maravilhosa de consolo percorrer-te-á a alma e tudo ficará claro aos teus olhos.
Confia!